Impondo Limites às Crianças




Tudo bom, Meninas???

Trago hoje um post interessante para as futuras mamães, mas que, tenho certeza, também servirá para as mamães que têm filhos, pois irá ajudar em como impor limites às crianças.

Há muitas coisas que a gente faz errado sem perceber, e que neste artigo foi abordado. São estratégias que poderemos ajudar na educação das crianças.

Vamos lá!

1. Não se explique demais

“Quando pedimos para uma criança fazer algo ou para parar de fazê-lo, nosso hábito é de seguir com uma grande explicação de porquê tal ação é necessária. Se nossos filhos não respondem à primeira explicação, pensamos que ela não teve apelo para eles (ou que eles apenas não a entenderam) e, então, gastamos tempo e energia em tentar convencê-los novamente”, explica Diane.
Se a criança não entendeu porque está sendo solicitada a fazer ou deixar de fazer algo, dificilmente ela será convencida por mais e mais explicações. O que ela precisa entender é que tudo o que você pede é para o bem dela – e assim será até ela crescer.

2. Não dê mais de um aviso

“Ao dar várias chances e avisos, nós mostramos às crianças que não acreditamos naquilo que dizemos e que não esperamos uma ação efetiva até darmos muitos e muitos avisos”, diz Diane. “A maioria das crianças entende que enquanto os pais estão nesse ‘modo de aviso’, nada irá acontecer com elas”. Portanto, seja firme.

3. Não adule

Você se pega usando frases como “se você arrumar seu quarto, ganha um chocolate” ou “faça toda a lição e te dou um brinquedo” com frequência? Pense melhor. “Quando os adultos se esforçam adulando e coagindo as crianças para que elas façam o que devem, isso significa que só os pais estão fazendo o trabalho duro, enquanto os filhos esperam uma recompensa convincente o bastante para encorajá-los a começar uma tarefa que não é mais que obrigação deles”.

4. Não suborne

As crianças devem ser acostumada a agir dentro de um senso de obrigação. “Se o único jeito de conseguirmos fazer com que as crianças façam o que mandamos é oferecendo algo, nos deixamos vulneráveis a ter que pensar em maiores e melhores ‘mimos’ com o tempo. Além disso, essa ação dá às nossas crianças a permissão de perguntar ‘o que você me dará se eu fizer isso?’ – e esse não é um bom hábito para se encorajar”, resume Diane.

5. Não ameace

Ameaças funcionam com "se você não fizer isso.. então eu irei…”. Diane explica que, assim, você abre um contrato e isso dá margem para a criança negar a oferta. "Aprendi essa lição muito cedo com o meu primeiro filho. Quando dizia 'Robert, se você não guardar seus brinquedos agora, não iremos ao parque essa tarde', ele apenas respondia 'tudo bem'. E eu ficava sem saber para onde ir", relembra.
"Outro problema em ameaçar é que, se você fala que irá fazer algo, é obrigado a cumprir isso. A maioria das ameaças que tem como objetivo persuadir a criança a fazer o que foi pedido nos pune mais do que a elas", explica Diane. E exemplifica: “Os pais ameaçam: 'Se você não fizer isso imediatamente, não verá mais TV pelos próximos três dias'. É mais provável que a vida de quem fique mais difícil com essa ameaça?".

6. Não puna

Segundo Diane, algumas crianças aprendem através das punições, mas muitas se tornam ressentidas, irritadas e se sentem tratadas de forma desleal. “Também, se usarmos a punição, nossos filhos podem simplesmente aprender como aguentá-las – e voltarem a fazer aquilo que tentamos evitar”, afirma.
Mas se os pais deixarem de explicar, avisar, adular, subornar, ameaçar e punir, o que eles podem fazer? Diane sugere uma estratégia simples, com três passos: peça, diga e aja.

7. Peça uma vez só

Diane recomenda que os pais simplesmente peçam o que deve ser feito e observem a resposta do filho. Isso dará a eles uma informação importante. “Quando as crianças se negam a fazer o que foi pedido, eles usualmente expressam uma das três formas a seguir: tristeza, irritação ou distanciamento”, ensina ela.
A tristeza é simbolizada por chateação. “Eles parecem ofendidos e dizem ‘por que eu?’”, descreve. A irritação se manifesta em confronto: “eles discutem e acusam você de ser injusto com eles”. O distanciamento é caracterizado por indiferença. “Eles ignoravam você, olham para outro lado e continuam o que estão fazendo”, completa Diane. “Tudo isso significa que a criança não fará aquilo que pediu”. Mas como reagir?

8. Diga de maneira enérgica

“Vá até o seu filho – isso pode ser um pouco difícil para os pais, pois significa que eles terão que parar aquilo que estavam fazendo, levantar e ficar do lado da criança”, orienta Diane. Segundo ela, a presença próxima vale a pena. “Uma vez que aparecemos perto da criança, ela sabe que isso significa que ela terá que fazer o que foi pedido”.
A autora recomenda que os pais falem baixo – isso mostra que eles estão no controle tanto da própria voz quanto da criança – e que olhem seu filho nos olhos.

9. Aja

Se seu filho não respondeu a nenhuma das ações anteriores, você precisa fazer algo. “A coisa mais efetiva que você pode fazer é usar a ‘distância emocional’ até que ele esteja pronto para fazer o que foi pedido”, aconselha Diane. “Pegue-o no colo ou pela mão e o leve para o quarto. Diga firmemente ‘você é bem-vindo para se juntar à família assim que estiver pronto para fazer o que pedi’, e deixe-o sozinho”, completa. Lembre-se: o seu filho tem o poder de se reunir à família ao fazer o que lhe foi pedido.
Quando as crianças são maiores – e tirá-las do lugar é mais difícil – Diane recomenda que os pais apenas determinem consigo mesmos: “eu não farei nada até que ele esteja pronto para fazer aquilo que eu pedi”. E continuem com o que estiverem fazendo, normalmente. “Quando a criança aparecer com um pedido, você pode calmamente lembrá-la de que ficaria feliz em atendê-la, assim que ela fizer aquilo que foi estabelecido (e ignorado) anteriormente”, diz a autora. “Ele pode fazer duas ou três tentativas para chamar sua atenção, mas vai acabar entendendo que precisa fazer o que foi solicitado pelos pais”, finaliza.


Ao ler o número 3 e 4 lembrei de uma pessoa que dá dinheiro ao filho para que ele tome banho. Afffff...

Acho que quando eu tiver filhos, vou ter dificuldades com o número 1. kkkkkkkkkkk... Eu falo demais, explico demais!!! Meu marido reclamada muito, pois eu explico tantoooooo... Mas creio que seja por ser professora! kkkkkk...



Espero que o artigo ajude a muitas!!! :-)

P.S. Sentiram minha falta? rsrsrsrs... Ontem estive sem internet, por isso, o post de ontem vai hoje! E o de hoje vem mais tarde, ok? Vou malhar agora de manhã (isso mesmo, estou malhando. Não gosto, mas...) e vou levar meu gatinho no veterinário.

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8 Comentários
  • Liluá - Artes e Decorações
    Liluá - Artes e Decorações abril 12, 2013

    OLÁ DEUSA, ADOREI SEU POST E ATÉ COMPARTILHEI NO FACE.

    BJS

    LUCÉLIA

    • Luh Dantas
      Luh Dantas abril 12, 2013

      Owwwnnn... Muito obrigada, Lucélia! O texto não é meu, mas achei tão interessante que resolvi compartilhar. Quero muito ser uma boa mãe futuramente e estou lendo muita coisa. :-)
      Beijinhos, Flor!

  • Unknown
    Unknown abril 12, 2013

    Eu tenho dois filhos e admito;é muito difcil criar e educar crianças.
    Ajuou bastante...Obrigado.
    http://www.camilacardozo.com/

    • Luh Dantas
      Luh Dantas abril 12, 2013

      Eu imagino isso, Camila. Já estou pensando em quando eu tiver os meus... hehehehehe...
      Beijinhos, Linda!

  • Lucimar da Silva Moreira
    Lucimar da Silva Moreira abril 12, 2013

    Os pais precisam impor limites nos filhos desde pequenos, se não são eles que vão impor limites para os pais, pais tem que saber impor limites nos filhos não é batendo neles que eles vão conseguir ter autoridade, ótimo post para os pais. Deusa beijos.

    Links:

    Estrela da Manhã

    Lucimar Virtual

    Divulgue seu blog no face

    • Luh Dantas
      Luh Dantas abril 12, 2013

      Disse tudo, Lucimar! Hoje em dia os pais estão deixando tudo muito frouxo e tá gerando o que vemos por aí. Limite é muito importante!!! :-)
      Obrigada pelo seu coment, Linda! Xero!

  • Trilhamarupiara
    Trilhamarupiara abril 12, 2013

    Oii Deusa, esta é a receita certinha mesmo, nem sempre é fácil seguir no dia a dia, como mãe estou sempre apanhando kkkk mas procuro fazer o melhor, dicas ótimas! Bjoooossss

    • Luh Dantas
      Luh Dantas abril 15, 2013

      Realmente é uma tarefa difícil educar os filhos, Kellen. Já fico a imaginar quando tiver os meus. rsrsrsrsrs...
      Fico feliz por você ter gostado, Linda!!!
      Xerinho!!!

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