Adoção Responsável - 1
Oi, Gente Linda. Como vão?
Dias atrás eu deparei-me com este texto e guardei... Hoje resolvi compartilhar aqui com vocês.
Você já pensou em adotar um animalzinho? Gosta de animais? Então leia este texto e depois comente...
"Você ganha um cachorro de mais ou menos um mês de vida. Ele é lindo, fofinho, brincalhão, uma bola de pelos. Durante dois ou três meses, ele é a alegria da casa. Ele brinca com todo mundo. Às vezes, se enrola na corrente durante a noite, então você abre a janela e grita com ele, afinal, você trabalhou o dia todo e está cansado, precisa dormir. Talvez passe despercebido a você, o fato de que o cachorrinho não consegue se desenrolar sozinho e também precisa dormir. Afinal, ele passou o dia todo brincando com os seus filhos. Chega o fim de semana e você quer descansar, mas tem que lavar o canil do cachorro, lavar seus comedouros e lavar o cachorro também, já que ele se rolou sobre suas próprias fezes e está com o pelo grudado e fedendo. Você já nem brinca mais com ele, automaticamente faz essas tarefas e começa uma ponta de arrependimento:
- Porque fui pegar esse cachorro? Agora tenho mais isso pra fazer...
Passam-se mais dois ou três meses e você tem um cão adulto em casa. Seus filhos já nem brincam mais com ele também. Não é mais novidade. Você ainda dá comida e troca a água dele é claro, quando lembra disso. O seu cão, está magro, sujo, feio e às vezes uiva durante a noite. E de dia, quase já não sai da casinha. E aquele olhar dele... Aquele olhar te incomoda muito, parece que está pedindo alguma coisa. Você decide se livrar dele! Quando as crianças crescerem e tiverem “responsabilidade” pra cuidar de um cão, você arranja outro. Então você vai até seu cão e o chama pelo nome. Ele sai pra fora da casinha, abanando o rabo e se abaixando, porque não sabe se vai apanhar ou se algum milagre aconteceu e você vai voltar a dar atenção a ele. Você pega ele e coloca dentro do carro. Seu cão nem acredita que você o está levando pra passear, ele lambe seus cotovelos enquanto você dirige em direção à rodovia, ele está muito feliz e sente a necessidade de demonstrar isso pra você. Você não gosta desse contato:
- Nossa! Como fede esse cachorro!!!
Pronto. Você já andou alguns quilômetros e não tem ninguém olhando. Abre a porta do carro e despeja o cachorro. No caminho de volta pra casa, você tenta diminuir o peso da sua consciência:
- Alguém vai ver ele e levar embora. Todo mundo faz isso, não sou só eu. Ele é esperto, vai ficar bem!
Seu cão fica ali, à deriva na beira da estrada, sem entender o que está acontecendo e esperando você voltar. Muitas horas se passam e o olhar dele fica perdido, olhando na estrada e quase enxergando o seu carro voltando pra buscá-lo. Começa a anoitecer e ele começa a sentir fome, um pouco de sede e muito frio. Mas o que mais faz ele choramingar, é o desespero. Aquele barulho de buzinas e de freadas. Ele está sozinho e nem sabe onde está. Não tem ninguém por perto pra ele correr atrás, farejando. Mais algumas horas noite adentro e o trânsito acalma. Ele decide tentar voltar pra casa sozinho. Toma coragem e vai seguindo pela estrada, sempre com medo e olhando pra trás.
– Que luz é essa? Não consigo ver! Vou correr!!! BAMM!!
Aquele cachorro que você abandonou na beira da estrada, foi atropelado e atirado no acostamento. Ficou o resto da noite e o outro dia inteiro com uma pata quebrada, com uma dor que lhe escureceu os olhos, sujeito ao sol escaldante do dia e ao frio congelante da noite. Mal conseguia respirar, a dor já estava fazendo parte de cada longo minuto em que pensava:
– O que será que eu fiz de tão ruim?? Me abandonaram, me atropelaram e agora eu estou aqui, só esperando a morte pra acabar com toda essa dor, fome, frio e sede que estou sentindo, e nem ela vem pra me aliviar... Devo ter sido um mau cachorro, pena que não sei onde foi que eu errei...
No segundo dia, alguém passou e viu o cão lá. Pensou que estava morto, mas resolveu parar e dar uma conferida. A pata dele estava necrosada já, mas ele abriu os olhos e ainda respirava. Juntou o cachorro e o levou pro abrigo da cidade. Lá, ele ficou no soro, durante uma semana, recebeu atendimento médico veterinário e se recuperou, acreditam???
Lá no abrigo é muito bom, ele tem outros cachorros pra brincar, comida, água limpa e pasmem: tem até gente que vai lá e dá carinho!
Mas, às vezes, quase todos os dias, ele pára quieto e lhe bate uma tristeza que salta aos olhos. É quando ele lembra dos seus primeiros meses de vida, de todo o amor que recebeu, todo o cuidado e regalias. Lhe deram tudo. As mesmas pessoas que lhe tiraram tudo.
Mas essa é uma história com final feliz. Ele tem onde morar, tem atendimento médico, já que às vezes a sua pata ainda faz feridas. Tem água fresquinha e tem ração todos os dias. Tem até carinho de umas pessoas que ele não sabe bem quem são, mas que aparecem lá e brincam com ele e com os outros cães. Ele poderia estar vagando pelas ruas, virando latas de lixo atrás de comida. Poderia ter morrido agonizando naquela rodovia... Mas alguém lhe deu outra chance.
Quando você decidir adotar um animal, leve em consideração que ele viverá por mais ou menos 15 anos. Ele será como um filho pra você, você terá que dar de comer, de beber, dar banho e muito, muito carinho. Se ele ficar doente, é sua responsabilidade levá-lo ao veterinário. Se você não se sentir pronto, ou merecedor de tamanha responsabilidade, evite o abandono e não adote. Adotar animais é um ato de amor, de solidariedade, responsabilidade e decência. E isso, não é pra todo mundo.
Viver em meio aos animais é uma das melhores partes da minha vida. Gostaria que todo mundo tivesse essa sorte." (Texto de Andrelissa Machado)
Eu tive muita sorte... Confesso que nunca gostei de animais. Nunca fiz mal a eles, mas não queria nenhum perto de mim. Contudo, desde o dia que meu marido decidiu criar dois gatinhos que apareceram na casa alugada anterior a esta, que meu mundo e minha vida mudaram. Eles tornaram-se muito mais que meus animais de estimação, tornaram-se meus filhos. Infelizmente perdi um dos meus filhos, o Todo Duro (Branquinho) em junho deste ano, e todo dia choro lembrando dele. Ficou o irmãozinho dele, o Bolotinha, que agora em julho fez 2 aninhos. Em novembro do ano passado, adotamos mais um filho: nosso cachorrinho Bart. E digo, com toda certeza, que eles são a alegria da casa.
Eu não entendo como nós seres humanos podemos ser tão desumanos. Imagine-se no lugar de um bichinho que foi abandonado à sorte... Imagine se um dia, depois de velho, seu filho faz isso com você... Como se sentiria?
Adotar é um ato de amor... Eu amo meus filhos e jamais vou abandoná-los! Mas se por acaso, você não quer ou não pode ficar com eles, doe. É melhor doar, saber que ele estará bem em um novo lar, do que largado nas ruas com fome, frio, ferido.
Pense duas vezes antes de adotar...
Vejam meus filhos:
Não são lindos? :-)
Espero que tenham gostado da reflexão, Gente!
Fiquem à vontade para comentarem...
Adotar um animal é um gesto muito bonito, eles só trazem alegrias para a nossa vida, Deusa beijos.
Blog:Lucimar Estrela da Manhã
Grupo:Divulgue seu blog no Facebook
Fan Page
Me encontre no Pinterest
É sim, Lucimar. É igual a uma criança. Eles são uns amores de cuidados com amor, carinho e atenção.
Beijinhos!
Nossa Luh,fiquei emocionada de verdade!Isso é muito triste e desumano,na verdade ás vezes nós parecemos os verdadeiros animais.Eu sinto muito isso e me corta o coração,queria poder fazer mais,ajudar mais esses animais que estão abandonados,mas não posso fazer mais.Quando vou ao terminal de ônibus vejo os cães invisiveis lá deitados,sempre que estou comendo alguma coisa vou lá e dou uma parte e quando vejo um animal faminto perto de casa alimento,mas não posso fazer além disso,mas gostaria muito,sempre falo para o meu marido que um dia quero ter um espaço para cuidar de animais,uma chácara,falei que também quero comprar ração,comida e água e destribuir para os cães de rua,é o mínimo que posso imaginar.
Beijo Luh,fiquei tocada com o texto,o Todo Duro parou de sofrer,o que a gente pode fazer é tentar amar ao máximo os que ficaram e se possível encontrar outro que esteja abandonado e tentar mudar sua vida.
Com certeza, Ercília. Eu ultimamente estou igual a ti: vendo os animaizinhos invisíveis na rua e doida para tentar ajudar. Infelizmente não podemos ajudar a todos, mas podemos fazer a nossa parte, né?
Eles são como crianças indefesas... Não me entra na mente uma pessoa abandonar ou maltratar. Afffff...
Eu estou cuidando mais do Bolotinha e Bart com a partida do Todo Duro. Infelizmente ele se foi, mas está para sempre no meu coração.
Beijinhos, Linda!